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A ciência tem se dedicado recentemente a pesquisar mais a fundo sobre a relação entre mente e corpo. A psiconeuroimunologia tem encontrado mais e mais evidências científicas de que a imunidade é altamente afetada pela saúde mental e vice-versa.
O efeito da saúde física na saúde mental parece mais fácil de entender: um estilo de vida sedentário, com uma alimentação muito calórica e gordurosa deixa o corpo sem nutrientes ou energia suficientes para funcionar normalmente. A pessoa então tende a ficar mais desanimada, desmotivada e triste. A longo prazo, ela não quer sair, deixa de fazer o que gosta e a saúde mental se deteriora.
O que pode surpreender a muitos é o contrário: uma saúde mental prejudicada também pode afetar a saúde física, por mais saudável que seja sua alimentação ou prática de exerícios físicos. De forma simplificada, pode-se dizer que situações de constante ansiedade e estresse ou mesmo de depressão fazem com que o Sistema Nervoso Central libere alguns hormônios na corrente sanguínea.
O excesso desses hormônios pode prejudicar o funcionamento do nosso sistema de defesa. Com a imunidade baixa, o corpo fica mais suscetível a ser afetado por vírus, bactérias e outros micróbios causadores de doenças infecciosas. Por isso, manter o sistema imunológico em dia, com vacinas e hábitos saudáveis, é tão importante!
Setembro amarelo
A saúde mental é uma pauta importante e deve ser cada vez mais debatida e estudada, principalmente nestes tempos em que vivemos.
A pandemia colocou uma boa parte da população mundial em isolamento social por quase dois anos agora. Mesmo com momentos de flexibilidade, a maior parte da população teve uma queda brusca nas interações e no contato social por um tempo prolongado.
Esse fator aumentou a preocupação dos especialistas sobre a saúde mental e os casos de suicídio na população. É esperado uma taxa maior de transtornos como ansiedade ou depressão, o que pode desencadear suicídios.
O setembro amarelo é uma campanha global que coloca a saúde mental no centro do debate, com o objetivo de conscientizar, prevenir e reduzir os números de suicídio no Brasil, que chega a 12 mil casos no ano.
Peça ajuda
A ajuda pode vir de um amigo, parente, colega de trabalho ou escola, professores, ou alguém que está próximo a quem precisa e também dos voluntários do CVV, que são treinados para conversar com pessoas que estejam passando por alguma dificuldade e que possam pensar em tirar sua vida.
Para conversar com um voluntário, basta ligar para o telefone 188, gratuito, que funciona 24 horas. Também é possível mandar um e-mail ou falar pelo chat, que podem ser acessados pelo site www.cvv.org.br.
Procure a Imunocamp e não deixe de cuidar do corpo e da mente!
Fontes: Jornal de Brasília, Cartilha “Suicídio – Informando para Prevenir”, do Portal Setembro Amarelo, Uol Viva Bem e Revista Saúde