Proteção em massa: saiba como a vacina funciona e sua importância!

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Proteção em massa saiba como a vacina funciona e sua importância!
Mitos e verdade sobre a vacina!

A vacinação é uma das invenções do homem que mais contribuiu para proteção e para evitar mortes na história! A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que de 2 a 3 milhões de mortes a cada ano sejam evitadas pela imunização e garante que ela é um dos investimentos em saúde que oferecem o melhor custo-efetividade para as nações.

Importância

A vacina talvez seja vítima de seu próprio sucesso. Por ser tão eficaz, muitos pais sequer ouviram falar de algumas doenças preveníveis por vacinas. Por essa razão, não levam os filhos para se proteger.

O resultado disso é que estamos vendo, desde 2018, novas epidemias de doenças à tempos consideradas erradicadas no Brasil. Sarampo, febre amarela, poliomielite e difteria são algumas delas, e todas têm a vacina como principal forma de prevenção.

O ditado popular “melhor prevenir do que remediar” se aplica perfeitamente à vacinação. Muitas doenças comuns no Brasil e no mundo deixaram de ser um problema de saúde pública por causa da vacinação massiva da população.

Como funciona?

As vacinas agem no sistema imunológico estimulando a produção de anticorpos, que são agentes de defesa que atuam contra os vírus e bactérias que provocam doenças infecciosas. Nelas  estão contidos os agentes causadores das doenças em sua fórmula, e por isso muitos erroneamente pensam que a vacina pode causar a doença que pretende proteger. Mas a verdade é que o agente presente na vacina é enfraquecido ou inativado e, portanto, não há chances de causar a doença!

Ao entrar em contato com o agente, o nosso sistema imunológico age para combater esse “corpo estranho” e registra esse corpo na “memória imunológica”. Por causa dessa memória, nosso corpo reconhece o agente da doença quando ela ataca e ativa novamente os anticorpos necessários para destruí-la.

Proteção em massa

Quando uma pessoa é imunizada, ela protege, de forma indireta, as que não foram. É como se a pessoa vacinada formasse um escudo de proteção em torno das que não podem se vacinar, seja por motivo de doença ou uso de medicamentos.

Por isso também é importante que as vacinas sejam tomadas pela maior parte da população. No caso de bebês e idosos, por exemplo, que não possuem uma imunidade muito boa, a família que não está imunizada pode apresentar perigo.

Isso porque familiares são pessoas com quem costumamos ter bastante intimidade para beijar, abraçar e demonstrar outras formas de afeto, ou seja, é o ecossistema perfeito para a transmissão de diversas doenças.

O trabalho também pode apresentar esse tipo de ecossistema: é um ambiente fechado onde as mesas são compartilhadas, as salas quase não têm paredes, as janelas não abrem e o ar condicionado não desliga. Não é raro ver um colaborador tossindo e assoando o nariz e, logo, vários outros funcionários começam a exibir o mesmo comportamento.

Por isso também é que muitas empresas escolhem dias específicos para fazer mutirões de vacinas e estimulam que os colaboradores se imunizem. Assim, as pessoas se protegem e impedem a propagação em massa de vírus e bactérias causadoras de doenças infecciosas que podem ser letais.

Segurança

A imunização e a vacinação são dois temas grandemente afetados pelos fenômenos das fakenews. Prova disso é uma pesquisa de 2018, que descobriu que 1 em cada 5 pais acreditam que as vacinas possam causar a doença que pretendem prevenir. 

Antes de chegar ao acesso da população, cada vacina passa por inúmeros testes e aprovação de órgãos reguladores que garantem a sua eficácia, além de serem monitoradas por cientistas ao longo do tempo com informações de várias fontes para identificar qualquer sinal de eventos adversos relacionados a alguma vacina.

Se você tiver dúvidas sobre o funcionamento das vacinas e da sua proteção, confira nosso post sobre mitos e verdades. Agora, mais do que nunca, é super importante combater notícias falsas e buscar informações sobre vacinas em lugares confiáveis (como o blog e as redes da Imunocamp ;).

Fontes: Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Imunologia (SBIm), Portal Hospital Sírio-Libanês e Revista Saúde Abril

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